quarta-feira, agosto 31, 2005

A Origem do Caloiro

Resolvi propôr-vos uma discussão, que confesso ter lançado noutro blog, o da Vinicultuna, mas que não pegou por lá. Talvez por terem pouca curiosidade científica, ou por serem frescos em relação às lides com caloiros (pelo menos comarando com a maioria daqueles a quem enviei o convite para fazerem parte desta família), ou simplesmente por não encontrarem interesse no assunto...
De qualquer das formas, aqui vai uma republicação das minhas teorias acerca da origem desses seres asquerosos
Quem alguma vez disse que os antigos gregos estavam errados, não conhecia o mais asqueroso dos bichos: o caloiro. Parece-me perfeitamente claro que este animal muito inferior nasceu por geração espontânea. Senão, veja-se:
Que mulher alguma vez admitiu ter gerado tão asqueroso ser (quase) vivo? Alguma vez se registou um qualquer macho digno desse nome, ou até mesmo entre os não dignos, que aceitasse filiar criatura tão vil? Apresentem-me esse homem ou essa mulher, e mostrar-vos-ei um ser humano de inesgotável caridade, que até aceita dar o nome a estas criaturas inomináveis.
O próprio Cuvier, ao tomar conhecimento da existência dos caloiros, desistiu de imediato de defender a Teoria Catastrofista. Isto porque Cuvier não conseguia conceber que Deus, ao eliminar e refazer a vida, permitisse o aparecimento de criatura tão imperfeita e mal-cheirosa. Já Darwin sentiu-se incomodado quando se contrapôs a sua selecção natural com a existência inexplicável da criatura nojenta e sem qualquer vantagem evolutiva, pelo menos visível. A única dúvida que resta é: do quê?
Geração espontânea a partir do quê?
A minha primeira hipótese foi da merda, mas não consigo admitir que possa ter nascido algo tão nojento da minha merda. Talvez da merda de um polícia, por exemplo, mas da minha, nunca! Qual de vocês está preparado para admitir tal heresia?
Por isso sugiro o lixo. Aquele lixo da parte mais antiga de um aterro, já tão podre e digerido que está perto a transformar-se em terra. Sugiro que esse lixo segue um de dois caminhos: transformar-se em terra fértil, ou transformar-se na gosma infértil que compõe um caloiro.
Lanço aqui esta discussão, sabendo que são todos cientistas sérios e inteligentes, que certamente terão muito a acrescentar a esta discussão secular.

1 comentário:

ZP disse...

Vê-se lg quem é q trata do blog! Cerveja e praxe? Porra, só falta falar da Madeira ou ter uma foto tua! Mas por favor não faças isso... Hj n m apetece falar de caloiros (que mau gosto perder tempo a falar dessa reles substância - sim, porque até tenho vergonha de lhes chamar organismos...), mas assim que vir qq cs d interessante ou m apeteça fazer um post cá apareço p escrever umas linhas!