quarta-feira, dezembro 12, 2007

100 mil lemmings não podem estar errados...

sábado, dezembro 01, 2007

Outro Soneto do Prazer Efémero

Quando do grão Martinho a fatal Marca
O termo fez soar no seu chocalho,
Levou três dias a passar caralho
Do medonho Caronte a negra barca;

Eis no terceiro dia o padre embarca,
E o velho, que a ninguém faz agasalho,
Em prêmio quis só ter do seu trabalho
O gáudio de ver porra de tal marca:

Pegou-se ao cão trifauce a voz na goela
Ao ver de membro tal as dianteiras,
E Plutão a mulher pôs de cautela:

Porém Dido gritou às companheiras:
"Agora temos porra; a ela, a ela,
Que as horas de prazer voam ligeiras!"

Bocage

Cultivem-se

Pois é amigos, visto que isto anda muito paradinho, lembrei-me de espevitar o povo com um pouco da nossa cultura.

Soneto do Prazer Efémero

Dizem que o rei cruel do Averno imundo
Tem entre as pernas caralhaz lanceta,
Para meter do cu na aberta greta
A quem não foder bem cá neste mundo:

Tremei, humanos, deste mal profundo,
Deixai essas lições, sabida peta,
Foda-se a salvo, coma-se a punheta:
Este prazer da vida mais jucundo.

Se pois guardar devemos castidade,
Para que nos deu Deus porras leiteiras,
Senão para foder com liberdade?

Fodam-se, pois, casadas e solteiras,
E seja isto já; que é curta a idade,
E as horas do prazer voam ligeiras!

Bocage
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