Pois é amigos, visto que isto anda muito paradinho, lembrei-me de espevitar o povo com um pouco da nossa cultura.
Soneto do Prazer Efémero
Dizem que o rei cruel do Averno imundo
Tem entre as pernas caralhaz lanceta,
Para meter do cu na aberta greta
A quem não foder bem cá neste mundo:
Tremei, humanos, deste mal profundo,
Deixai essas lições, sabida peta,
Foda-se a salvo, coma-se a punheta:
Este prazer da vida mais jucundo.
Se pois guardar devemos castidade,
Para que nos deu Deus porras leiteiras,
Senão para foder com liberdade?
Fodam-se, pois, casadas e solteiras,
E seja isto já; que é curta a idade,
E as horas do prazer voam ligeiras!
Bocage
Remeter >
sábado, dezembro 01, 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário