domingo, janeiro 21, 2007

Mulher ao volante...

Eu devia ter imaginado quando, há dois ou três dias atrás, num momento de profunda distracção, enfiei os boxers pela cabeça abaixo, que o Mundo ia virar de pernas para o ar. Que as Americanas se andavam a emancipar na política, já se tinha notado. Um célebre fellatio quase atirou o marido de Hillary Clinton para fora da sala oval, de jacto. Madeleine Albright também já tinha tido um papel bastante poderoso e visível (teria sido melhor se fosse invisível) no Governo Norte-Americano. Condoleeza Rice (uma mulher, penso eu) seguiu-lhe as pisadas, pouco a pouco.
Agora é a senhora injuriada pelo tal episódio do borrão - perdão - fellatio quem espera assumir um papel preponderante na política da potência Atlântica. Espera ir mais longe que as antecessoras, e que ela própria (ex-Primeira-Dama e actual Senadora), e sentar-se à mesma secretária à qual o Bill se encostou quando sujou o vestido à estagiária.
Começo a achar que os Americanos gostam de dinastias: Ainda adoram os Kennedy pelo simples facto de o serem; elegeram para Presidente o filho de um anterior; e agora perfila-se a eleição da esposa de um também ex-Presidente.
Que não sirva de exemplo em Portugal, porque ter um João Soares como Primeiro-Ministro, ou Presidente da República seria a estocada final no bezerro que é a dignidade política Portuguesa.

1 comentário:

VN disse...

Só aparecem zé-robertos! Aliás isto das dinastias se pega ca em Portugal, ainda nos arriscamos a ver a mulher do Quim Barreiros com bigode e a cantar!
Que linda é a minha terra!